Faturação Eletrónica

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A eficiência financeira e dos custos associados ao envio de faturas através da faturação eletrónica

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Saphety Talks faz parte de um ciclo de webinares sobre a faturação eletrónica, realizados em parceria com a IDC. Conta com a presença de personalidades de referência em diversas áreas de atividade e procura promover a partilha de experiências no âmbito da transformação digital nas empresas e o papel desempenhado pela faturação eletrónica.

 

Nesta edição, dedicada à Indústria e Serviços, contou-se com a presença de Ricardo Rosa, Diretor de Operações do grupo Edenred Portugal, líder mundial na emissão de serviços pré-pagos para empresas, como é o título de refeição (do qual foi criador), o qual se encontra, atualmente, presente em mais de 40 países.

 

Relativamente à questão sobre o estado do processo de faturação eletrónica na Edenred e que soluções têm, atualmente, implementadas, Ricardo Rosa informa que o grupo implementa o sistema de faturação eletrónica desde 2017 para o setor privado e, brevemente, também na totalidade do setor público, devido à obrigatoriedade da lei.

 

Além disso, o entrevistado acrescentou que, de modo geral, todas as empresas têm a preocupação de preservar o planeta e que a Edenred não seria uma exceção, sendo que um dos pilares do grupo era, precisamente, a redução da pegada ambiental, eliminando o uso do papel e de todo o trabalho relacionado com a sua utilização, conseguindo-se, desta forma, destacar colaboradores para outras tarefas.

 

Por outro lado, a faturação eletrónica está à distância de um clique, é fácil de consultar, rápida de executar e é, financeiramente, muito mais económica, o que resulta numa melhoria dos processos da empresa e dos seus gastos.

 

No que diz respeito a projetos que o grupo tem implementado, relacionados com a faturação e que desenvolveu nos últimos anos, Ricardo Rosa afirmou que a Edenred se empenha em desenvolver iniciativas para que os clientes privados adiram à faturação eletrónica. Alguns exemplos são: a criação de um preçário, que atribui um custo às faturas que não sejam enviadas em formato eletrónico; a colocação da faturação eletrónica como padrão na adesão dos contratos de novos clientes; a alteração do discurso das equipas de venda, no sentido de motivar os clientes a aderir à fatura eletrónica. Iniciativas que parecem resultar, com as faturas eletrónicas a representarem 92% das faturas emitidas pela Edenred.

 

Ainda que o objetivo seja chegar a 100% dos clientes, a Edenred reconhece que alguns clientes privados de pequenas dimensões, como restaurantes, serão mais difíceis de conquistar, já que alguns não possuem, por exemplo, endereço de e-mail e não reconhecem as vantagens da faturação eletrónica.

 

Por outro lado, a entrada em vigor da legislação, que obriga a faturação eletrónica da contratação pública, será fundamental para dar o exemplo e impulsionar, também, o setor privado a adotar este sistema. Esta mudança é vista com bons olhos pela Edenred, que afirma trazer vantagens para todas as empresas, nomeadamente na redução de custos e burocracia.

 

Ricardo Rosa afirmou, igualmente, que o desafio da faturação eletrónica nos diferentes segmentos de atuação da Edenred se encontra na sensibilização dos clientes privados, destacando as vantagens: ser um sistema seguro e rápido.

 

Para o futuro, a Edenred deseja aplicar a assinatura digital nos contratos celebrados com os clientes, eliminando a necessidade de imprimir documentos e reduzindo assim a pegada ambiental. Além disso, procura continuar o seu caminho na desmaterialização dos produtos em papel, caminhando para o zero paper.

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Faturação eletrónica em Singapura

Singapura foi o primeiro país fora da Europa a adotar o PEPPOL. Foi anunciada a implementação de uma adoção faseada do InvoiceNow, o quadro nacional de faturação eletrónica baseado na rede PEPPOL. Começará voluntariamente para empresas registradas no GST em maio de 2025. O mandato cobrirá apenas transações B2B; espera-se que o governo torne o B2G obrigatório nos próximos anos.

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