A Saphety, em conjunto com a IDC, organizou um conjunto de webinares que tornaram possível a partilha de experiências, a discussão do papel da faturação eletrónica nas empresas e o debate dos principais desafios colocados na adoção da transformação digital nas organizações.
No seminário online, dedicado ao setor público, ficámos também a conhecer Cláudia Raposo, VP Invoice Network da empresa Saphety.
Com 20 anos de experiência na troca de documentos eletrónicos, a Saphety encontrou um desafio aquando da adaptação de procedimentos para o setor público. Com mais de 80 mil empresas fornecedoras do Estado e que têm diferentes prazos de obrigatoriedades, a Saphety chegou à conclusão que não poderia seguir projeto a projeto, como fazia.
Assim sendo, resolveu-se procurar novas ofertas, repensar o posicionamento e implementar uma solução de massificação, de forma a responder às diferentes necessidades de cada cliente.
Como destacou Cláudia Raposo, um dos grandes fatores que dificultou a tarefa foi o facto de existirem diferentes prazos legais para a implementação da fatura eletrónica e de as empresas deixarem as datas-limite aproximarem-se até tomarem uma decisão.
Segundo a VP Invoice Network, existem já casos de sucesso, como os que foram mencionados nas Saphety Talks, contudo, a maioria das empresas ainda não implementou a faturação digital. Daí advém a necessidade da tecnológica portuguesa criar uma forma mais fácil e de rápida adesão aos seus serviços.
Neste alinhamento, todas as empresas que ainda não aderiram à faturação eletrónica e que ainda pretendam fazê-lo dentro dos prazos legais, terão uma solução simplificada e possível de concretizar de um dia para o outro, como explica Cláudia Raposo.
O processo simplificado foi implementado o ano passado e já permite que vários milhares de empresas enviem as suas faturas eletrónicas, respeitando todos os requisitos legais.
Ainda assim, esta não foi uma solução definitiva, visto que as empresas de maior dimensão têm necessidade de fazer todos os processos no mesmo software, o que levou à criação de parcerias com diferentes programas de faturação (mais de 2800 marcas registadas pela Autoridade Tributária), para que fosse possível seguir todo o processo usando apenas uma plataforma.
Desta forma, a Saphety passa, então, a apresentar duas soluções: uma mais simplificada que permite o envio das faturas, respeitando todas as disposições legais; e uma opção mais completa, com serviços integrados, e que advém da parceria com múltiplos programas de faturação.
É de sublinhar que esta última escolha não será apenas direcionada para o setor público. Também as empresas privadas procuram há muito uma desmaterialização da faturação e poderão receber vários documentos digitalmente, caso utilizem os serviços da Saphety.
Assim, Cláudia Raposo acredita que a passagem completa para o meio digital acontecerá. Porém, se, por um lado, as grandes empresas já estão aptas a fazê-lo, por outro, as micro, pequenas e médias empresas ainda não.
Em suma, para a VP Invoice Network da empresa Saphety, o objetivo é ajudar todas as empresas portuguesas a tornar a desmaterialização possível. Para isto, é necessário não ter receio da mudança e conhecer todas as vantagens que a faturação eletrónica traz para cada empresa e que foram mencionadas ao longo das Saphety Talks.